terça-feira, 19 de julho de 2011

Faltas

Nada de alegria por hoje.
A luta pela constãncia não é fácil.
Muito mais fácil viver de galho em galho.
Numa aventura sem fim.
Desbravando pedaços e sendo parte de algo.
Mas isso não mais me alegra como antes.
Quero um freio, um pit stop de horas, dias, meses e anos.
Eu que tanto clamei pela vida de cigana, hoje peço pela estação.
Quero abrir a porta e encontrar as mesmas cenas de ontem.
O casaco na mesma cadeira e à espera de ser guardado.
O sapato do sábado esquecido na área da cozinha, à espera.. do próximo sábado.
A rotina da faxineira, sim a mesma faxineira de anos.
Tudo isso me faz falta.

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